i gave my life to a simple chord

segunda-feira, agosto 26, 2002

AUT EGO AUT NIHIL

É um diário. É o meu diário. Aberto para todo mundo ler. Até os que me odeiam e os que queriam ser eu, mas não me importo. Não me importo com nada dessas coisas. Meu diário de adolescente, ainda bem. Eu sou a adolescente mais velha do planeta. Dos 15 aos 75 anos em segundos. Morram de inveja, adultos chatos. Vão ler Witgenstein, vão ver os valores da bolsa enquanto eu me divirto com o Groucho Marx. Mandem lembranças ao seu chefe. Eu não tenho um.

(...)
Se eu notar mensagens sujas, que normalmente vêm de homens amargos, invejosos, feios e burros, que são infelizes no trabalho e quiseram a vida inteira ser como eu, removerei esses postzinhos improdutivos e gostaria de dizer para essas bichinhas perturbadas que sinto pena de vocês. Tudo que sempre quis foi ser eu. Espero que um dia você se sinta assim e se liberte do ímpeto estúpido de poluir esta message board e distrair seus maravilhosos membros. Então vá em frente e diga o que quiser de mim, mas tenha em mente que, pelos seus insultos, todos saberemos que seu pau é realmente pequeno e o quão miserável sua vida sempre foi e que faz muito tempo que nenhuma garota abaixo de 500 quilos respondeu alguma cantada barata sua em um boteco qualquer.
(...)


Faço minhas as palavras do maravilhoso, estupendo, multi-talentoso e homem da minha vida no. 479 Vincent Gallo. Acrescentaria que não, ninguém vai chamar mais atenção esbravejando contra mim e se aproveitando da evidência que consegui por méritos próprios falando mal da minha inofensiva pessoa de maneira patética e tentando me incomodar. Quer dizer, podem até tentar, mas isso só vai mostrar que você não tem nada para fazer na vida e vai tentar usar golpezinhos baixos e sem argumentos que não farão cócegas em minha auto-estima. Serve também para os pobres coitados que reclamam das minhas referências estrangeiras, como se a arte tivesse uma língua. Como se a arte pudesse ser diminuída a uma pátria. Deus, como isso é pequeno. É tão pequeno, tão mesquinho. Não merecia nem um texto deste tamanho. Chega.

"Mas você só fala de si mesma!"
"Bom, queria que eu falasse do quê? De você?"


quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta adolescência

vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência

vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito

vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades
de virar um pilar da sociedade
e terminar meu curso de direito

então ver tudo em são consciência
quando acabar esta adolscência

pleminski

.: Clara Averbuck :. 5:06 PM

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