sexta-feira, maio 10, 2002
Laaaaaast Nite
*sprigizzo*
Uma merda aquela festa ontem. Nem o Farinha foi. O Farinha é o dono da loja. A loja faz uma festa e o cara não vai. Dá pra esperar alguma coisa? Não dá. Nem discotequei, peguei minha mochilinha da Barbie recheada de cds e me mandei com meu amigo M. pro Urbano, que estava ainda pior. Nunca vi tanto branco pagando mico e querendo dançar que nem negão. Caralho, eles dançam muito mal. Muito mal. Os seguranças, que são quase todos negros, ficam só olhando com cara de "deus, eles são patéticos". E eles são. Duros. Não volto mais lá, chega.
Lá no Rabo de Saia tinha uma tartaruga. Fiquei puta, onde já se viu botar uma tartaruga no meio de um bar com som alto? Quer dizer, nem sei se quelônios escutam, mas ela parecia deprimida, comendo furiosamente uma folha de alface no cantinho. Apelidei-a de Maria. Não sei se era uma tartatura ou um tartarugo, mas acho que ela não estava se importando muito com isso. Só o que importava era aquela alface, o que me faz pensar que Maria é fêmea mesmo. Coitada da Maria.
A noite só valeu a pena porque andei de moto. Foi decidido, preciso ter uma moto. Um motão. Não tem nada que se compare ao ventinho no rosto. Parece que o vento entra na cabeça e expulsa todas as preocupações e só o que importa ali é ir em frente, mais e mais e mais rápido.
É, talvez não seja uma idéia tão boa assim ter uma moto. Eu nunca sei ou nunca quero parar.
Wheeeeeeeeeeeeeeeeee
.: Clara Averbuck :. 3:58 PM
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