.: Clara Averbuck :. 3:32 PM

Virei a abobadinha da foto. Essa aí foi meu amigo Nix que tirou, quando chegou em uma manhã de domingo na minha humilde morada.

.: Clara Averbuck :. 3:14 PM

Oquei, então onetm eu tive um noite linda. Daí hoje eu acordei e parecia que tinha gargarejado cascalho e depois engolido uma jaca. Inflamação na garganta, meu amigo. Injeção na bunda no posto de saúde com cheiro de clínica veterinária. Queriam me encher de dogras, mas estou em fase de desintoxicação e mandei me darem algo pra baixar a febre e outro algo para fazer minha garganta parar de doer. Um lixo.

Pra compensar, cheguei na loja e tinha chegado meu cd do Bicycle Thief, You Come And Go Like A Pop Song. Eu tinha a primeira edição dele, de 99, mas descobri esta nova que saiu este ano pela Artemis, com quatro músicas a mais e capa diferente. Vou passar o dia ouvindo, já que o White Stripes que chegou é encomenda e eu não vou ficar abrindo a encomenda dos outros. Olha a capa do Bicycle Thief aí:

.: Clara Averbuck :. 2:57 PM

Ohhhhhhhhhhhhhhh looooooooooooooooooooooooord. Acho que vou morrer de felicidade agora. Agora, assim. 4'09am.

*SIGH*

Blink blink blink

.: Clara Averbuck :. 4:15 AM

Ganhei de um leitor. Não é foférrimo? Eu adorei. Valeu, moço anônimo.

.: Clara Averbuck :. 4:12 AM

quarta-feira, novembro 21, 2001

I am 73% Grunge.



I am pretty dirty, all right and, I reek of teen spirit... I would sell my own children for a moldy hotpocket, man.

.: Clara Averbuck :. 8:21 PM

I am 66% ADDICTED TO THE INTERNET.



I am pretty addicted, but there is hope. I think I'm just well connected to the internet and technology, but it's really a start of a drug-like addiction. I must act now! Unplug this computer!



Tá errado. Isso tá errado. Deveria ser reconfortante, mas tá errado.

.: Clara Averbuck :. 8:16 PM

I AM 60% GEEK.

Nerd, Freak, Geek, Dweeb. Sound familiar? That's okay, cause I will be the richest person at my 15th year high-school reunion.
If a "con" isn't happening that weekend.

.: Clara Averbuck :. 8:13 PM

Sei lá, eu uso maquiagem. E eu uso cosméticos. E compro salto agulha cor-de-rosa. Sei lá. Ok, pode ser.

.: Clara Averbuck :. 8:10 PM

I AM 58% PUNK.

The intelligent punk. Tuff and Smart. I may be able to maintain a train of thought long enough... What the fuck was I talking
about?

.: Clara Averbuck :. 8:09 PM

Eu.

.: Clara Averbuck :. 7:45 PM

Fotos. Quero botar fotos. Se você tem fotos legais, me mande a url. Agora. Quero encher esta merda de fotos.

.: Clara Averbuck :. 7:40 PM

Eu já sabia.

.: Clara Averbuck :. 7:39 PM

Testes. Testes. Testes. Muitos testes. Testsyyfffyafasf;.

.: Clara Averbuck :. 7:36 PM

.: Clara Averbuck :. 7:36 PM

I am 41% Metal-Head.



Most other metal-heads acknowledge my presence, but they laugh at me behind my back. Maybe I need to stop spending all that money on haircuts and invest in a few Pantera T-shirts.

.: Clara Averbuck :. 7:35 PM

Não se fazem mais homens como antigamente. Mas quando fazem, eles saem muito melhores.

Gamei.

.: Clara Averbuck :. 7:06 PM

.: Clara Averbuck :. 7:03 PM

Declaro hoje o Dia Internacional do Aprendi A Botar Fotos No Blog.

.: Clara Averbuck :. 7:03 PM

Todo mundo lá. Sem desculpas.

.: Clara Averbuck :. 3:48 PM

Maconha deve fazer muito mal pra audição. Sério. Porque essa loja de régui aqui do lado bota o som tão absurdamente alto, mas tão, mas tão alto, que não adianta botar Soniquiúti aqui no volume mais ensurdecedor: o som deles continua entrando. Socorro. Socorro. Como será que eles conversam lá dentro? Como eles se comunicam com os clientes? Como? É impossível de se comunicar na frente da loja deles, que dirá lá dentro. De qualquer forma, por que diabos alguém abre uma loja só de régui? É muita maconha. O horror, meu amigo.

.: Clara Averbuck :. 3:40 PM

A estrelinha mágica não cantava, gritava

Então eu brilhei. Muito. Quando ele entrou, acendeu uma luzinha que eu tinha certeza estar queimada. Vai ver era só mau contato. Ele entrou e eu sentei. Estava cansada, suja, meu cabelo estava um verdadeiro lixo, mas a luzinha acendeu. São Paulo continuava quente, poluída e opressora, mas o soquinho e o frio na barriga quase me fizeram esquecer que eu estava na Grande Goiaba. Depois eu flutuei até minha cama e dormi. Dormi muito. Não sei se sonhei; sei que acordei tarde e sorrindo. Tomei um banho no chuveiro quente-frio-quente-frio, mas isso não me irritou. Deixei meus óculos de sol imaginando estar nublado e quase fiquei cega com o maldito sol, mas continuava sorrindo como uma Barbie. Peguei um trânsito de merda no primeiro dia em que decidi trocar o metrô pelo ônibus, mas Bukowski estava lá e eu nem dei bola e ignorei as buzinas e os reloginhos marcando "ruim" para a qualidade do ar. Sorrindo como uma Barbie, eu disse.

Não fumei nenhum cigarro, não tomei nenhuma bola. Almocei salada. Meu computador travou 34 vezes, o ventilador estragou, a internet estava lenta e eu estava com o torcicolo do mal. E a luzinha lá, firme. Não preciso de comida, não preciso emagrecer, não preciso de dinheiro, nem de cigarro, nem de vódega, nem de anfetaminas. Não preciso trabalhar nem pagar o aluguel nem a luz nem a água nem o speedy. Não preciso de lentes novas, amaciante, margarina ou um corte de cabelo. Eu preciso dele, mas não agora. Agora eu só quero que ele exista. De longe.

.: Clara Averbuck :. 2:06 PM

Ok, o mundo me escreveu dizendo que o texto não é do Vonnegut. Tão tá. É bom igual.

.: Clara Averbuck :. 1:29 PM

terça-feira, novembro 20, 2001

Eu também chorei, calma.

Puta merda. Que texto foda. Fo-da.

.: Clara Averbuck :. 6:27 PM

Ladies and gentlemen of the class of '97: Wear sunscreen.

If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long term benefits of sunscreen have been probed by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. I will dispense this advice now.

Enjoy the power and beauty of your youth. Oh, never mind. You will not understand the power and beauty of your youth until they've faded. But trust me, in 20 years, you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You are not as fat as you can imagine.

Don't worry about the future. Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind, the kind that blind side you at 4 pm on some idle Tuesday.

Do one thing every day that scares you.

Sing.

Don't be reckless with other people's hearts. Don't put up with people who are reckless with yours.

Floss.

Don't waste your time on jealousy. Sometimes you're ahead, sometimes you're behind. The race is long and, in the end, it's only with yourself.

Remember compliments you receive. Forget the insults. If you succeed in doing this, tell me how.

Keep your old love letters.Throw away your old bank statements.

Stretch.

Don't feel guilty if you don't know what to do with your life. The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives. Some of the most interesting 40-year-olds I know still don't know.

Get plenty of calcium. Be kind to your knees. You'll miss them when they're gone.

Maybe you'll marry, maybe you won't. Maybe you'll have children, maybe you won't. Maybe you'll divorce at 40, maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary. Whatever you do, don't congratulate yourself too much, or berate yourself either. Your choices are half chance. So are everybody else's.

Enjoy your body. Use it every way you can. Don't be afraid of it or of what other other people think of it. It's the greatest instrument you'll ever own.

Dance, even if you have nowhere to do it but your living room.

Read the directions, even if you don't follow them.

Do not read beauty magazines. They will only make you feel ugly.

Get to know your parents. You never know when they'll be gone for good. Be nice to your siblings. They're your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.

Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people who knew you when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard. Live in Northern California once, but leave before it makes you soft.

Travel.

Accept certain inalienable truths: Prices will rise. Politicians will philander. You, too, will get old. And then you do you'll fantasize that
when you were young, prices were reasonable, politicians were noble, and children respected their elders. Respect your elders.

Don't expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund. Maybe you'll have a wealthy spouse. But you never know when either one might run out.

Don't mess too much with your hair or by the time you're 40 it will look like 85.

Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it.

Advice is a form of nostalgia. Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more that it's worth.

But trust me on the sunscreen.

.: Clara Averbuck :. 6:24 PM

" O que cê tem de coletânea gótica aí?"
"Nada..."
"Nada???"
" =) "

.: Clara Averbuck :. 12:33 PM

Salada. Vou me entupir de salada. Eu gosto de salada, na verdade. Então vou comer alface até ficar verde.

.: Clara Averbuck :. 12:28 PM

Trilha da manhã: The Best of Henri Mancini.

Vários temas legais. Pink Panther, Peter Gunn, Midnight Cowboy, Blue Satin, Dream A Little Dream Of Me, Raindrops Keep Fallin´ On My Head... Só alegria.

.: Clara Averbuck :. 12:10 PM

Bom dia, sol estúpido!
Bom dia, poluição!
Bom dia, trânsito filho da puta!
Bom dia, porta de ferro da Bizarre que sempre cai no meu pé!

A vida é bela, o mundo é lindo e eu não caibo nas minhas roupas. Yey!

.: Clara Averbuck :. 12:06 PM

Fodeu.

.: Clara Averbuck :. 1:28 AM

Fodeu, fodeu tudo.

.: Clara Averbuck :. 1:28 AM

segunda-feira, novembro 19, 2001

Entendi tudo: virei a Rê Bordosa.

.: Clara Averbuck :. 5:12 PM

Decisão para toda a vida: não vou mais me pesar. Nunca mais.

.: Clara Averbuck :. 4:58 PM

Trilha inacreditável da primeira metade do dia: Señor Coconut Y Su Conjunto.

Covers em chachacha e merengue de Kraftwerk. Não vou repetir. Genial.

.: Clara Averbuck :. 2:33 PM

I am whatever you say I am
If I wasn't, then why would I say I am?

Cortesia de Slim Shady. Yeah yeah.

.: Clara Averbuck :. 4:11 AM

domingo, novembro 18, 2001

Eu tinha decidido ficar em casa hoje, mas tomei banho. E sempre que eu tomo banho dá vontade de sair e sentir o vento na cara. Sei lá, dá. Então eu fui no DJ Club e paguei minha conta de $46 de quando eu tentei comer a comanda. Agora não tenho mais dinheiro nenhum. Nada. Voltei de carona com um amigo meu, perto das 6h, cheguei em casa sóbria -- porque eu decidi não beber muito hoje -- e resolvi fazer feijão. Pedi pro Fábio comprar feijão ontem por dois motivos: 1. não faço idéia de onde tem restaurante com feijão aqui perto. Só tem coisas do tipo sushi e essas outras culinárias que servem a comida crua e o guardanapo cozido; 2. era um novo desafio. Eu sou uma ótima cozinheira, mas nunca li nenhuma bula de comida nem receita nem nada. Vai no feeling, como tudo que eu faço. Eu queria fazer feijão, e queria que ficasse perfeito.

Por isso resolvi deixar para domingo, Dia Oficial do Feijão. Todos da casa (leia-se o Jovem Casal e eu) ficariam muito impressionados porque o feijão estava absurdamente bom e eu nunca tinha feito feijão nem lido a bula.

Cheguei e fui pra cozinha. Não tinha mais louro, o que me deixou meio puta, porque feijão tem que ter louro, pelo menos na minha cabeça. Mas tudo bem, porque tinha pimenta e tabletes de legumes maggi e outras ervas. Não tenho panela de pressão, imaginei que demoraria uma hora, mas não chegou a tanto. O feijõezinhos dançaram na água por mais ou menos quarenta minutos enquanto ela borbulhava furiosamente. O feijão ficou pronto lá pelas 7.

Ficou bom, mas meio seco. O Jovem Casal não está em casa, foram para um éfter em algum lugar. Eles ainda não provaram o meu feijão, mas certamente não vai ter o efeito que eu queria. Vai ser só um feijão, isso se eles não reclamarem do fato de não ter caldo.

Expectativa é sempre uma merda. Vou dormir. E sei que vou acordar com azia, porque feijão não é coisa que se coma antes de deitar.

.: Clara Averbuck :. 7:37 AM

Então eu fui no DJ Club e paguei minha conta e fiquei sem dinheiro e nem caí de bêbada e superei o cara mesmo e dancei The Good Life pra fechar o ciclo loser e conheci um rapaz interessante mas que tem namorada e resolvi fazer feijão. Tou fazendo feijão agora. Quase sete da manhã. Deu vontade. Eu nunca fiz feijão. Vou ali ver como está.

.: Clara Averbuck :. 6:49 AM

Juro que não menti no teste. Heh.

.: Clara Averbuck :. 12:28 AM

.: Clara Averbuck :. 12:28 AM

sábado, novembro 17, 2001

Bem, eu devo $42 no DJ Club, o Orbital é um verdadeiro lixo, o pessoal da massa ainda não ligou -- nem vai ligar -- então o que me resta é ficar em casa enchendo a cara e escrevendo. PARA O ÁLCOOL E AVANTE!

.: Clara Averbuck :. 10:56 PM

Cara, ele podia ser feio, né? Feio de verdade. Tipo o Shane MacGowan, assim. Mas ele é lindo. Que merda, que merda.

.: Clara Averbuck :. 10:02 PM

Minha casa. *Chuif*

Nem rolou colocar aqui porque eu não tenho programas de cortar fotos e essa é enorme, mas vai aqui que dá pra ver. Minha casa é aquele segundo andar cor-de-rosa ao fundo.

.: Clara Averbuck :. 9:30 PM

Mas eu ainda não bebo vódega pura. Eu vario. Normalmente é vódega com licor de chocolate, que chamo carinhosamente de Hotel Bali. Tem também com licor de pêssego, que eu chamo de Inércia. E tem com coca-cola, que eu chamo de vódega com coca-cola.

.: Clara Averbuck :. 8:47 PM

Mondo Bizarro.

.: Clara Averbuck :. 8:33 PM

Adivinha o que eu fiz ontem. Isso, vódega. Não temos aqui uma novidade realmente estonteante? Siiiim, meu amigo! Eu também esperei telefonemas de pessoas que fazem massa, mas as pessoas não ligaram. E eu fui cambalear no Matrix. E eu não lembro. E eu tenho um roxo no joelho. Acho que caí. Confesso que bebi.

.: Clara Averbuck :. 8:25 PM

sexta-feira, novembro 16, 2001

sjkdghhqegçadgkqe~´çgagvça]~sf[q
a

LIIIIIIIIIXO

.: Clara Averbuck :. 6:25 PM

fuioegjlasdghdçkasF~SÃLÇDMEGFQ

.: Clara Averbuck :. 6:24 PM

"Este é o novo do Laurent Garnier?"
"É um single..."
"Singo?"
"Não, single... só tem duas músicas"
"Ah"

.: Clara Averbuck :. 5:09 PM

Eu sou uma pessoa que não se prende a rótulos. Sério.

.: Clara Averbuck :. 5:06 PM

É um rótulo. De cerveja. Ali, na minha testa. Um rótulo de cerveja.

.: Clara Averbuck :. 5:01 PM

Vódega.

.: Clara Averbuck :. 2:25 PM

Lixo. Dia lixo. Tudo dando errado. Mais detalhes no decorrer dos acontecimentos.

.: Clara Averbuck :. 1:50 PM

Fiascão. Um atrás do outro. Começando pela festa que eu inventei de fazer ontem para arrecadar móveis sem saber que tinha um jogo idiota do Brasil, então vieram cinco pessoas. Meia dúzia de gatos pingados contando comigo. Mas foi fera mesmo assim porque eram cinco pessoas legais e nós comemos pizza e falamos merda e bebemos vinho e ouvimos Strokes e Hi-Fives e fomos pro DJ Club. E eu enchi a cara além da conta. E olha que eu encho a cara constantemente e faço merda constantemente. Ontem foi além da conta. Criei um drink novo chamado Inércia, que consiste em vódega com licor de pelsco e bebi muito daquilo. Muito. E encostei o cara na parede e falei. Falei, falei, falei. Falei tudo. Muitas verdades. Quando cansei de falar verdades, comecei a mentir muito. Acho que nunca menti tanto na vida. Menti por todo o bar e pelos flanelinhas que estavam lá na frente e pelos vizinhos e pelo cara do estacionamento. Menti muito. Quando ele foi embora eu sentei e chorei. Chorei mais do que menti. Desgaste emocional, vódega e um certo alívio: consegui exorcizar de vez o sujeito.

Bom, depois de chorar, tentei comer a consumação porque eu não tinha nenhum dinheiro. Nenhum. Claro que isso não ia me manter longe da vódega, imagina. Mas fui impedida de comer a consumação. Então eu fui lá, entreguei o cpf e a carteira de músico e a frase “só não deixo meu cartão do banco junto porque vou precisar dele pra pagar esta merda”. E fui embora no táxi que alguém pagou. Cheguei em casa e tinha um puff na porta. Eu sempre quis um puff. Não sei de onde veio, mas fiquei feliz, trouxe pra cima e tentei dormir nele. Não rolou.

O problema da vódega é que eu esqueço tudo. Problema sério mesmo. Esqueço o que disse, o que fiz e com quem fiz. Falo, falo, falo e esqueço. Pego e esqueço. Não é lorota, eu realmente sumo de mim. Ontem eu não sumi, o que pode ser bem ruim porque eu disse e fiz algumas coisas que eu gostaria de esquecer. Mas tudo bem, porque hoje eu acordei rindo. Da minha própria cara, pra variar um pouco, mas acordei rindo. Se eu não risse, estava fodida. Minha desgraça é sempre engraçada.

.: Clara Averbuck :. 3:10 AM

quarta-feira, novembro 14, 2001

Por que os meus posts somem se eles estão aqui? Hein? Por quêêê???

.: Clara Averbuck :. 5:41 PM

Informe brazileira!preta

Máquina de Pinball, o livro desta que vos posta, está pronto. Agora é só esperar.

.: Clara Averbuck :. 3:02 PM

Pink is power. Podem me mandar tomar no cu com este cabelo de novo.

.: Clara Averbuck :. 2:44 PM

Alguém aí sabe como recuperar disquetes idiotas que se recusam a abrir e ficam querendo ser formatados?
Sério. Se souber, desembucha.

.: Clara Averbuck :. 2:31 PM

STROOOOOOOOKES

.: Clara Averbuck :. 2:26 PM

Informe brazileira!preta

Tô de férias do sexo masculino.
Do feminino também.
Tô de férias de pessoas.

.: Clara Averbuck :. 2:22 PM

Senhor pedestre, favor olhar para os dois lados antes de atravessar

Já nem sei mais que horas são. Não quero saber. Quero saber onde você está, onde diabos se meteu, onde diabos se mete sempre. Quero saber o que se passa na sua cabeça. Quero saber se eu passo pela sua cabeça quando não estou no seu campo de visão. Porque você passa pela minha o tempo todo, a cada noite que fico sozinha querendo não me sujar por ti. Por mim. Por ti. Cada vez que saio de casa, espero te encontrar e espero que aconteça alguma coisa. Alguma coisa. Qualquer coisa. Você foi crescendo devagarzinho e quando eu vi era só o que tinha lá dentro, mal sobrava espaço pra mim. Sua cabeça está uma bagunça? Você não imagina o que acontece dentro da minha. Só que eu não tenho medo da minha própria cabeça. Eu sei o que fazer com ela, mesmo que seja bater na parede para acalmar as coisas lá dentro. Eu não tenho medo de me perder nem de fazer a coisa errada, desde que faça alguma coisa. E mesmo que não tenha volta, não vou viver na angústia do se. Eu tenho o go for it. Medo de quebrar a cara é algo lamentável, triste, deserto sentimental. O Horror. O Horror não são os erros, são os passos para trás ou as hesitações na hora de atravessar a rua. Se um carro me atropelar, vai ser porque não olhei para os lados, não porque resolvi atravessar. Mas pelo jeito, você quer mesmo ficar do lado de lá.


..27.10
(Devidamente superado e registrado)

.: Clara Averbuck :. 12:54 PM

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeyyyyyyyyyyyyy....................

Ai, deus.

.: Clara Averbuck :. 4:37 AM

Cara, eu sei de uma coisa que vai acontecer porque tem que acontecer e essa coisa é o que me dá forças pra estar acordada até agora trabalhando. Putz. É foda.

.: Clara Averbuck :. 4:36 AM

Mais coisas bonitas: meus disquetes entraram em greve. Todos. Então eu perdi o texto com a teoria dos agás e trabalho, muito trabalho. Olha a hora. Ali embaixo. Olha a hora. É hora de trabalhador estar acordado? Não é. Mas eu estou tendo que fazer tudo de novo por causa da grande greve dos disquetes. Tomar no cu.

.: Clara Averbuck :. 3:40 AM

Emoção. O sujeito que faz o melhor weblog que eu conheço me lê e me gosta. Que coisa bonita de se ler. Vou chorar.

Olha lá no Catarro Verde.

Valeu, Sérjo. A tietagem é recíproca.

.: Clara Averbuck :. 3:37 AM

Acho que ainda não deu pra entender: iddagivafuck. Pronuncie como o Perry Farrell.

.: Clara Averbuck :. 3:35 AM

I DON'T CAAAAAAAAAAARE

Desculpe se não te liguei quando cheguei em casa, mas eu estava cuidando da minha vida. Desculpe se não te liguei quando cheguei em casa, eu disse que ia ligar quando chegasse em casa, mas estava muito bêbada para achar o seu telefone. Desculpe por não te ligar pra ouvir todas as neuras e problemas e choramingos que você sempre despeja em cima de mim como se eu fosse uma pia. Desculpe por te fazer achar que eu estava caindo na putaria enquanto você me esperava de pijama assistindo televisão. Talvez assim você aprenda a lidar com seus problemas. Desculpa por me importar mais com meu nariz do que com o seu. Um dia isso ia acontecer. Um dia você ia bater a porta, o telefone e a cabeça na parede. Desculpe, mas eu não me importo.

.: Clara Averbuck :. 3:32 AM

Olha só: eu não me importo. De verdade. Foda-se.

.: Clara Averbuck :. 3:31 AM

sábado, novembro 10, 2001

Mas trabalhar sábado é uma merda.

.: Clara Averbuck :. 11:41 AM

sexta-feira, novembro 09, 2001

Porre. Porre CONAN ontem. Bela festa. Bela noite. Dormir, não trabalhamos. Trabalho, trabalhamos.

Eu amo essa loja. Eu amo chegar e abrir a loja. Eu amo esse computador podre e esse banquinho desconfortável e esse teclado que é igual o da minha ex-casa e que tem as teclas trocadas e o ; fica onde é o . e eu não olho pro teclado digitando e toda a vez que eu vou terminar uma frase eu digito ; e tudo soa como versículo. E eu amo aetnder o telefone e responder emails. E eu amo ouvir os discos que tem aqui. É o primeiro trabalho que eu realmente, realmente curto.

Salário? Grana? Foda-se. Eu só quero o suficiente pra vódega e pro aluguel. The rest is bullshit.

.: Clara Averbuck :. 12:15 PM

Você tem saudades do COL? Quer dizer, você tem saudades da minha coluna no COL e fica puto porque eu nunca atualizo o Averbuck is on the table nem o Dexedrina? Então assina o Next ++, informativo semanal da Bizarre Records. Estou começando timidamente a escrever lá, junto com o Ronaldo Evangelista, meu colega, o Farinha, meu chefe, e o Gui, meu amigo e membro da família Bizarre.

Pra assinar, manda um mail pro Ronaldo.

.: Clara Averbuck :. 12:02 PM

quinta-feira, novembro 08, 2001

Vida de Junkie

Você já amou um remédio? Já amou o efeito de um remédio mesmo que você não precise dele? Quer dizer, não sofro, não sinto dor, meus glóbulos brancos não fogem, não desmaio, sangro ou tenho piripaques se fico sem. Mas amo. Não preciso, mas preciso. Muita gente me pergunta que droga é essa que eu tomo que me mantém acordada e ligadinha, dormindo a cada quarenta e oito horas sem ficar revesgueando por aí. Pois é bem comum: Cloridrato de Anfepramona, Inibex ou Hipofagin, conhecidos inibidores de apetite. Eu costumava tomar Dexedrina ou Efedrina, que são variações da Anfetamina, mas desde que mudei pra São Paulo o acesso ao Dr. Boleta, que me dava a receita do que eu quisesse e quantas quisesse, ficou mais difícil. Então eu tenho me contentado com essas primas das Anfetaminas. Sabe como é, se você não consegue comer a garota, coma a amiga dela que quer te dar.

Tudo começou quando eu tinha dezesseis anos e engordei muito de uma hora para outra, o que realmente me incomodou. Sempre fui – e ainda sou – neurótica com peso e formas, por mais blasé que tente parecer. Esse papo de não seguir padrão de beleza é baboseira. Todas as mulheres querem ser desejadas, sentir-se desejadas. Eu quero. Quero atrair olhares na rua. Claro que não fico contente quando o lixeiro grita um “ÊIBA, GOSTOOOOSA!” pendurado no caminhão só porque estou com os joelhos de fora, mas assumo, quero sim ser gostosa. E não existe isso de ser gostosa para as pessoas certas; ou é, ou não é. E eu estava gorda, muito gorda. Setenta quilos para meu 1.73. Minhas pernas eram duas toras de madeira e parecia que eu estava amamentando de tanto peito acumulado. Isso sem falar na barriga, que formava três pneus, na papada, que surgia nos momentos menos apropriados, nos braços gordinhos... Não era legal. Não estava me sentindo bem.

O pessoal saudável deve estar pensando “mas por que não foi fazer esportes?”. Simples: eu de-tes-to esportes. Detesto. Não me divirto, não adianta. Sem contar o fato de que eu não tenho disciplina nenhuma e para perder peso você precisa manter uma periodicidade. Não ia rolar, definitivamente. Qualquer coisa que esteja perto de ser uma obrigação não-prazeirosa me dá engulhos, e eu não gosto de provocar engulhos a não ser quando bebo demais ou tenho meus momentos Karen Carpenter, mas aí já é outro departamento, o da neurose acentuada e esporádica. Então eu fui passar o ano novo em São Paulo, o que acabou não acontecendo, porque fui para alguma praia cujo nome não faço a menor idéia porque tinha tomado um ácido que me tirou do ar e eu acordei em um camping, em cima de uma mesa de sinuca, com o cabelo e a pele grudentos de mar e as pernas deformadas de picadas de insetos – aliás, esta é uma das minhas poucas lembranças da noite: tudo que pousava em mim tentava me morder, um horror – abraçada na minha bolsa e com uma camiseta molhada do lado (o que me fez concluir que entrei no mar com aquela camiseta, fato mais tarde comprovado por uma foto do último pôr-do-sol daquele ano, tirada de dentro do mar. Não, a câmera não era a prova d’água. Não sei, não sei nada) Estava com um amigo super sutil que ficava dizendo que eu estava gorda e precisava emagrecer, que eu tinha que ser modelo porque tinha o rosto lindo, eu não podia ficar daquele jeito blablaaBLABLAAA. E então eu me rendi e pedi para que ele comprasse boletas. E ele pediu para este outro amigo comprar. E voilá, tinha minha primeira caixa de Inibex por R$32 (um absurdo, mas foi caro porque o garoto conseguiu sem receita). Foi uma beleza, emagreci quinze quilos em dois meses e fui fazer book e fiquei linda e feliz e magra e acordada e woooow, não dormir era legal, eu não queria mesmo dormir, perda de tempo, ficava escrevendo noite adentro e entrando no IRC e indo dormir de manhã para ir à aula de noite e ficar acordada até de manhã ad infinitum. Até acabar minha primeira caixa, o que causou um certo desespero. Tanto pelo medo de virar uma pêra quanto pelo fato de que não queria dormir. Dormir não é legal. E eu fui dando um jeito, enrolando o velho gagá da farmácia da esquina durante anos, até aparecer o Dr. Boleta, que ficava na outra esquina da minha casa. Só alegria, meu amigo.

Quer dizer, só alegria não. Eu sei que isso não é legal. Esses remédios são para quem tem reais problemas de peso e foram feitos para tratamentos temporários a curto prazo. Faz sete anos que uso essas dogras. Não ininterruptamente; algumas vezes achei que estava exagerando e decidi parar para ver se conseguia, para provar que não era nenhuma espécie de drugstore cowboy (O filme! Isso me lembra outra história.Trash. Envolve seringas.) e que podia ficar sem. De fato, podia. Mas logo voltava porque era divertido ou porque engordei ou porque estava com vontade. Um exemplo recente: fui para Londres sem nenhuma espécie de anfetamina e não fazia idéia de como consegui-las por lá. Resultado: engordei nove quilos em menos de um mês, isso que eu não tinha dinheiro para comer e mendigava comida indiana e kitkats. Voltei não cabendo em minhas calças. Não é legal. Agora retomei meu tratamento usual e já perdi seis dos nove, só na base do Inibex, chá de hortelã e subidas e descidas da Vila Madalena, onde moro. O dia em que eu achar que está me fazendo mal, me deixando burra, neurótica, seqüelada ou qualquer coisa assim, paro. Por enquanto, só o meu corpo reclama e o corpo eu costumo ignorar. Enquanto eu puder ficar noites em claro escrevendo e bebendo água, tá valendo. Depois eu vejo o que faço, porque a inconseqüência pode trazer as piores conseqüências, mas a vida não tem a menor graça se vem com cronograma.

.: Clara Averbuck :. 6:02 PM

terça-feira, novembro 06, 2001

* BOREDOM *

.: Clara Averbuck :. 3:31 PM

domingo, novembro 04, 2001

Grande feriado. Ar puro, boa música, amigos. Mas meu lugar é em São Paulo. Ou em Londres. Ou em NY. Ou em algum outro lugar que eu ainda não conheço.

.: Clara Averbuck :. 11:59 PM

Aiai.

Uma das melhores noites da minha vida, recheada de álcool, minhas melhores amigas, o Is This It inteiro rolando no Garagem Hermética (sim, eu fiz isso de novo) e o fim de noite que eu esperava. Putaria com carinho para todos, é disso que o mundo precisa, não de gente que não sabe o que quer, ou sabe e não faz ou tem medo ou tem trava ou tem ressalvas ou enfim, não faz o que está com vontade. A vida já é complicada o suficiente.

Ou seja: /quit. Demorou demais. Não foi falta de paciência, eu juro. Mas tudo tem um limite. Especialmente a falta de resposta. Ação não sobrevive sem reação.

.: Clara Averbuck :. 11:58 PM

sexta-feira, novembro 02, 2001

Retirado do Next ++, informativo da loja onde eu trabalho. É super cool e feito pelo Ronaldo Evangelista, esse filho da puta mentiroso que ama Belo e Tião.

E aí eu mandei um email pro Vincent Gallo:

hi vincent. i don't know if i like you. i certainly liked your movie and i absolutely adored you warp album, but maybe that's because i love chet baker and some minimalist stuff. some of the things you say really offend me and i'm not one of those people who like things that get on their nerves. i like nice things. your ego seems enormously big. i don't really know if that's real or if it's some
kind of pose. i really liked your album. it's really beautiful. i'm from brazil. best. ronaldo.

E o bizarro foi que ele respondeu, olha só:

ok you don't like me, thank you for letting me know that

vincent

Aí a Clarah ficou louca, pediu o email dele e escreveu dizendo que ele era maravilhoso, lindo, talentoso e que tinha que usar babador para ouvir o disco dele. Mas ele ignorou, tadinha. Ela ficou tão deprimida que nem conseguiu escrever nada nesse Next++. Pelo amor de Deus, essa gaúcha tem mais hormônios do que deveria. Bom, vamos ver se na próxima semana o bloqueio criativo dela passa. Alguém se habilita? A gente está iniciando uma campanha cívica pra arrumar um namorado pra Clarah. Os canditados podem mandar os seus emails para clarah@bizarremusic.com.br com o subject 'ROLA UM GRE-NAL?'

(Obviamente é mentira. Ninguém me passou nada para escrever nessa semana. Tudo bem, tudo bem. O Teco não vai ficar comigo nunca mesmo. Vai que funciona...)

.: Clara Averbuck :. 10:22 PM

"Pai, tenho que te mostrar Cousteau"
"Mas quanto Cousteau?"
"Baratinho, eu tenho desconto funcionário"

E depois nego ainda pergunta por que eu faço piadas desse nível. Tá no sangue, não adianta.

.: Clara Averbuck :. 10:19 PM

Não sei como eu pude achar que um lugar chamado Rabo de Saia poderia ser legal. Na verdade o lugar não me interessava tanto, então nos tranferimos para o Matrix e lá ficamos, eu, a vódega e dois amigos legais. Muito legais. Realmente muito legais mesmo. Mas Londres é sempre um problema, néa? Daí eu bebi muito, falei demais, bati a porta e capotei de roupa por cima dos lençóis. E acordei tarde e perdi o vôo e peguei outro e comprei um Teco e passei perfume no Teco e ele tá aqui comigo no meu ex-quarto cor-de-rosa na casa dos meus pais. O Teco é fofo. Eu sou GUEI.

.: Clara Averbuck :. 10:17 PM

quinta-feira, novembro 01, 2001

Hoje: Rabo de Saia, mais conhecido como Torre do lado. Debut, um ano de aniversário da festa.

Amanhã: Porto Alegre. Casa. Lentilha da minha mãe. Meus gatos. Meus pais.

Yeah, esse feriado será fera.

.: Clara Averbuck :. 6:34 PM

Estou fazendo um duelo de volume com o cara da loja de reggae aqui do lado. Acho que acabou de ganhar com "Someday". Yey!

.: Clara Averbuck :. 11:56 AM

* * * Y E E E E E E E E E S S S S S S S S ! ! ! ! ! ! * * *

Juíza derruba a exigência de diploma específico para jornalista

Tutela antecipada concedida ontem pela juíza Carla Arantkoski Rister, válida para todo o País, derruba a exigência de diploma específico para o exercício da profissão de jornalista.

A decisão foi proferida numa acão civil pública proposta pelo procurador da República André de Carvalho Ramos, procurador regional dos Direitos do Cidadão. Ele sustentou a inconstitucionalidade do decreto-lei 972, de 17 de outubro de 1969, que condiciona o exercício da profissão à apresentação de diploma de curso superior de jornalismo.

A juíza determinou que a União Federal, ré no processo, não exija mais o diploma para registro profissional de jornalismo no Ministério do Trabalho. Determina ainda que a União informe aos interessados da dispensa de apresentação do diploma para obter registro no Ministério do Trabalho.

Manda ainda que não mais sejam fiscalizados os profissionais desprovidos de grau de nível universitário de jornalismo. Proíbe ainda expedições de autos de infrações correspondentes sob pena de multa diária, até a decisão final.

O próximo passo no processo será a sentença de mérito, pois a juíza somente apreciou o pedido de concessão de tutela antecipada, após a fase de contestação e produção de provas. Para a juíza, é irrazoável o requisito exigido pelo decreto-lei nº 972 para o exercício da profissão, "tendo em vista que a profissão de jornalista não requer qualificações profissionais específicas, indispensáveis à proteção da coletividade, diferentemente das profissões técnicas".

***

Essa última frase fez mais sentido do que todo o discurso do meu professor de introdução ao jornalismo I, que foi um dos motivos de eu ter largado aquela faculdade besta.

.: Clara Averbuck :. 11:37 AM

Esses posts aí embaixo foram escritos ontem no word porque o speedy não estava funcionando. Nerd é foda.

.: Clara Averbuck :. 11:33 AM

Velho bêbado

Eu mereço. Meu notebuck© só fica pronto amanhã, o computador do Fábio, meu homemate, não liga e estamos sem internet na loja. Deve ser pra aprender a deixar de ser nerd. Depois de varrer o chão e ficar sem absolutamente nada para fazer, peguei a biografia do Bukowski que vou e volto lendo no metrô e me deu uma puta vontade de ver Barfly, filme baseado em um livro, e conseqüentemente, na vida dele. Meus pais falavam muito neste filme quando eu era jovem, bem jovem, quase criança. Não duvido que tenha até visto, mas não lembro. Depois não sabem porque eu sou assim, esse tipo de coisa entra no subconsciente da pessoa. Essa é uma das histórias em que |Jane Cooney Baker, o grande amor da vida de Bukowski, aparece. Jane é uma personagem recorrente, seja como Laura, Betty ou Wanda. Essa última é do Barfly.

Jane bebia mais do que Bukowski, era meio louca e segundo ele, "tinha um tipo de sensibilidade estranha e louca de quem sabia algo demais, e esse algo era que a maioria dos seres humanos não vale merda nenhuma. Eu sentia isso e ela também".
Grande garota. Ela quebrava copos na cara de quem não simpatizava e saía por aí trepando com pessoas, isso lá pelos anos 50. Imagina o escândalo.

Agora eu quero muito ver o filme, mas não tenho nem tv, que dirá videocassete. Pobre é uma merda. Convites serão aceitos.

.: Clara Averbuck :. 11:32 AM

I can see clearly now

Descobri. Descobri tudo. A culpa é do Groo. Inconscientemente, eu escolho meninos que sejam o Groo, e eles são todos lentos e ficam "terei errado? Terei acertado?" e eu fico enlouquecida abanando os braços para o céu e perguntando "POR QUÊÊÊÊ, DEEEEUS?"

É isso. Tudo faz sentido agora. E o pior é que sou fã incondicional do Groo mesmo e faz tempo. Agora não adianta mais, só posso lamentar. Lamentar muito. E continuar me descabelando. Leeeeeento. Mas tudo bem, eu espero. Até porque eu já tentei desistir e nem rolou.

Tudo isso porque acabo de adquirir uma estátua do Groo aqui na Comics, loja foda de hq/cartoons que dá vontade de comprar tudo. Incrível como os insights vêm de onde se menos espera.

.: Clara Averbuck :. 11:31 AM